quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Curiosidades:


VOCÊ SABIA?



RUA DO TIRA CHAPÉU

Ela fica próxima da Rua Chile, local que antigamente era como os atuais shoppings Center, os locais de “azaração” e de “cantar” as belas moças que passavam por ali. Localizado ao lado da atual Câmara de Vereadores, ficava próxima à Casa dos Governadores. Ficou assim conhecida pelo hábito dos transeuntes em levantar o chapéu em sinal de respeito quando se defrontavam com a referida residência.


RUA DO TIJOLO


A atual Rua 28 de Setembro localizada no centro histórico, já foi conhecida como Rua do Tijolo, devido ao fato de ali, haverem se instalado as primeiras fábricas de tijolos da Bahia colonial, mas aparece registrada no Livro de Tombamentos dos Bens Imóveis da Santa Casa da Misericórdia, datado de 1862, como sendo a Rua do Saboeiro. A rua já foi conhecida por três nomes e hoje apenas por um nome, sendo pouco comentada por ter se tornado uma das maiores ruas do tráfico de drogas de Salvador.




RUA DAS LARANJEIRAS





Contava-se na época, que nessa rua morava um padre cuja vida pessoal tinha irregularidades. Desconfiando de que era espionado por alguém que se escondia na laranjeira existente em seu quintal, numa certa noite decidiu derrubá-la. Ao fazer isso, veio ao chão, além da árvore, a “ave noturna”, que nela se aninhava para lhe testemunhar sua vida íntima, ficando a rua conhecida pelo acontecimento como Rua da Laranjeira, localizada no Centro.


RUA DA LAPA



Trecho da Av. Joana Angélica, que se estende ao longo do convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa. Ali, durante os combates da Independência da Bahia, foi assassinada a Sóror Joana Angélica, pelas tropas Portuguesas. Joana Angélica tornou-se, assim, a primeira mártir da grande luta que continuaria, até a definitiva libertação da Bahia, no ano seguinte, a 2 de julho, data efetiva da Independência da Bahia.
FIQUE SABENDO!





segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Rua do Noviciado


Existiu naquele local o Noviciado da Anunciação da Companhia de Jesus, construído entre os anos de 1709 e 1728, de onde provém o batismo, há muito desaparecido, mas que merece ser registrado pelo quanto conta da história da evolução urbana da cidade.
Em sua História da Independência na Bahia, Braz do Amaral registra a existência das “praias do Noviciado”, apontando-as como um dos locais por onde os portugueses se retiraram de volta ao seu país, após serem derrotados, em 1823.

Rua Carlos Gomes – Centro


Seu nome atual é uma homenagem ao maestro e compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes. Existe desde os primeiros tempos da cidade, quando se chamava Rua de Baixo de São Bento e era o caminho que conduzia até a Praça da Piedade e à forca, passando por rua com esse último nome.

Carlos Gomes foi um dos grandes marcos da Música Clássica Brasileira e maior compositor operístico das Américas no decurso do século XIX. A música estava no sangue, seu pai era musicista e tocava vários instrumentos e desde pequeno CG foi ensinado por seu pai a lição da musica e aprendeu a tocar vários instrumentos como: violino, clarineta, piano, flauta. Em sua carreira compôs algumas obras como: Uma Paixão Amorosa, Fantasia sobre motivos de Il Trovatore, Missa de N.S. da Conceição, Mocidade Acadêmica, Quem Sabe?, Fosca e muitos outros.
Carlos Gomes morreu às 22 horas e 20 minutos de 16 de setembro de 1896. Seu corpo foi embalsamado, fotografado e, em seguida, exposto à visitação pública

Rua D’ Ajuda


Foi uma das primeiras ruas da cidade de Salvador. Seu primeiro traçado foi paralelo ao da Rua dos Mercadores e ligava também a dois pontos extremos da cidade que ficavam onde hoje é a Praça Castro Alves.


O nome faz homenagem à padroeira da primeira igreja de Salvador construída pelos jesuítas - Nossa Senhora da Ajuda, que foi também a primeira Sé do Brasil. No caso de Nossa Senhora da Ajuda, o título tem a ver principalmente com o momento da morte de Cristo na cruz. Enquanto ele oferecia sua vida pelos homens, Nossa Senhora colocava-se como “da ajuda” e intercessora dos pecadores.
Ao ser construída uma 'igreja nova' com o objetivo específico de ser a Sé Primacial, a Rua da Misericórdia foi bloqueada no sentido do Colégio dos Jesuítas. Muito tempo depois, este templo foi derrubado e abriu-se um espaço que passou a ser conhecido como a Praça da Sé.

Rua Forca – Piedade


A Forca é composta por um poste de madeira com uma corda amarrada em forma de laço. O executado era colocado de pé sobre uma mesa ou cadeira, alçapão ou veículo (ex. carroça), e o laço era posto em volta de seu pescoço; era então removido aquilo que tivesse sob os pés.

Pela rua eram trazidos os condenados à execução, que ficavam encarcerados na parte inferior do prédio da Casa da Câmara e Cadeia (na Praça Municipal).

Ao chegar à altura de onde ainda hoje se encontra esta rua, dobravam todos à esquerda e divisava-se, desde logo, aquele instrumento da justiça da época, instalado na Praça da Piedade.
O cortejo era feito a pé, com os condenados sendo confortados pelos padres, e grande acompanhamento popular.
Assim é que, historicamente, a Rua da Forca é a rua que levava ao enforcamento.


Rua da Misericórdia - Centro Histórico





O nome de Nossa Senhora da Misericórdia era uma das antigas invocações da Virgem Maria, que foi utilizado entre 1240 e 1350 para nomear uma irmandade em Florença.
Fato historicamente comprovado é que a Irmandade e Casa da Misericórdia não existia na Bahia nos primeiros anos que se seguiram à chegada do primeiro Governador Geral, Tomé de Souza, e já estava construída em 1572, ano do falecimento de terceiro governador geral, Men de Sá.
No Brasil, a necessidade de internação de pacientes destituídos de recursos ou recém-chegados, sem família e sem moradia, acarretou logo no século XVI a criação das santas casas da Misericórdia, segundo os moldes da estabelecida em Lisboa
O batismo dessa rua se deve à presença ali, desde os primeiros tempos da colonização, da Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia.

Rua Guindaste dos Padres






Os guindastes ajudaram a expandir muitos as ruas e bairros de Salvador, transportando matérias como: pedra, tijolo, telhas, cal e madeiras que chegavam do Recôncavo baiano em barcos para pequenos portos em seu pé.
As ordens religiosas utilizavam guindastes para facilitar a construção ou ampliação de seus conventos. Os pioneiros nisto foram os jesuítas, antes mesmo da invasão holandesa. O chamado Guindaste dos Padres se transformou, no Século 19, no atual Plano Inclinado Gonçalves.
Logo após, veio os carmelitas com o atual Plano Inclinado do Pilar. A Santa Casa de Misericórdia também teve o seu guindaste, entre 1630 e 1690. Em 1701, o Convento de São Bento compra um terreno para instalar o seu guindaste que sobrevive até 1813. O panorama da cidade do Salvador de José Antonio Caldas, de 1759, assinala ainda um guindaste no convento de Santa Teresa.

Rua Gregório de Matos- Centro Histórico



Em homenagem ao poeta que nasceu na Bahia em 1633, popularizado pelo apelido de Boca do Inferno, uma das ruas de Salvador recebe o batismo com o seu nome.


Em 1642 estudou no Colégio dos Jesuítas, na Bahia. Em 27 de Janeiro de 1668 teve a função de representar a Bahia nas cortes de Lisboa. Em 1672, o Senado da Câmara da Bahia outorga-lhe o cargo de procurador. A 20 de Janeiro de 1674 é, novamente, representante da Bahia nas cortes. Em 1679 é nomeado pelo arcebispo Gaspar Barata de Mendonça para Desembargador da Relação Eclesiástica da Bahia.

Gregório de Matos Satirizava os costumes do povo de todas as classes sociais baianas (a que chamará "canalha infernal"). Desenvolveu
poesias corrosivas, e erótica (quase ou mesmo pornográfica), apesar de também ter andado por caminhos mais líricos e, mesmo, sagrados.

A
alcunha boca do inferno foi dada a Gregório por sua ousadia em criticar a Igreja Católica, muitas vezes ofendendo padres e freiras. Criticava também a "cidade da Bahia", ou seja, Salvador.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Rua Chile


A Rua Chile, seu nome atual é uma homenagem da Câmara Municipal à visita da esquadra da Marinha de Guerra do Chile que havia desfilado na cidade e, na época, era a terceira maior do mundo.


Rua Chile Fundada em 1549 por Tomé de Souza inicialmente chamada de Rua Direira dos Mercadores, seu nome atual foi dado devido a uma homenagem da Camara Municipal à visita da esquadra da Marinha de guerra do Chile, que havia desfilado na cidade e na epoca era a terceira maior do mundo.


Rua Direita do Palácio, um dos antigos nomes da rua Chile.
Todo poder da cidade estava concentrado nela, Camara Municipal, o Palácio dos Governadores e a Prefeitura, politicamente a rua era o centro das decisões. A rua chegou a ter 14 nomes diferentes, antes do nome atual.

Rua do Cabeça



Os currais, no ano de 1757, segundo descrição da Freguesia de São Pedro, localizavam-se na Praça da Piedade. Naquela, via que ainda hoje existe, as “fateiras” costumavam expor nas portas dos açougues ou ao lado dos tabuleiros, espetadas em vara, uma cabeça de boi, de onde decorre o batismo, como a encontramos registrada, em 1866, pelo historiador Mello Morais.


No período da Bahia colonial, a matança do gado se fazia nas imediações do Mosteiro de São Bento e o comércio dos seus subprodutos espalhava-se por diversas ruas ali por perto, em açougues ou simples tabuleiros.








O comércio livre na rua








fotos do comércio da rua do cabeça: Everaldo Silva